quarta-feira, 21 de maio de 2008

Identificando as denominações protestantes


A maioria das pessoas acreditam que existem apenas duas denominações de igrejas cristãs: a católica e a evangélica, só que essa classificação errônea não leva em consideração as diferenças de ideologias entre elas, por exemplo, se compararmos a IURD com a Luterana, observaremos diferenças gritantes.

Especificarei abaixo as principais denominações cristãs reformadas descritas pelo sociólogo Max Weber em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo”.


Luterana
Criada pelos seguidores do teólogo alemão Martinho Lutero, é sempre relacionada com a reforma protestante que se deu início na Alemanha em 1517, quando o mesmo fixou à porta da Catedral de Wittenberg 95 teses criticando a atuação da igreja católica (a única cristã existente oficialmente até aquele momento).
Defende a Salvação pela graça e não pela compra de indulgências e a livre interpretação da Bíblia.
Seu objetivo inicial era reformar a igreja católica e não criar uma nova denominação, mas com o tempo formou-se um grupo separado de cristãos com essas idéias, fundando a Igreja Luterana.


Presbiteriana
Baseada nos ensinamentos do teólogo francês João Calvino, essa igreja surgiu a partir da reforma protestante na Escócia, liderada pelo John Knox.
Acredita no princípio da predestinação, ou seja, que Deus predefine o futuro dos indivíduos, inclusive o lugar para onde irão na vida pós-morte.



Metodista

Com o objetivo inicial de reformar a igreja católica inglesa, esse movimento foi liderado por João e Carlos Wesley.
Defende o estudo metódico das Escrituras e busca a relação pessoal com Deus.




Batista
Liderados por John Smyth, foi criada por um grupo de refugiados ingleses enquanto iam para a Holanda.
Defende o livre arbítrio (o indivíduo é livre para escolher a salvação, ou não) e o batismo por imersão.



Além dessas denominações estudas por Weber, destaco também:



Pentecostais
Teve início no avivamento da Rua Azuza ocorrida em 1906, nos EUA, onde houve manifestações de glossolalia, curas, profecias, interpretação de línguas, discernimento de espíritos, dentre outros.
Com o aumento de freqüentadores, o movimento passou a ser chamado de Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza.
Surgiram então, orientados pela chamada teologia do Espírito Santo, várias denominações como as Assembléias de Deus, a Igreja Pentecostal Unida e a Congregação Cristã no Brasil.


Neopentecostais
Comporta denominações oriundas das Igrejas Pentecostais e das cristãs tradicionais.
Surgiu 60 anos após o inicio do movimento pentecostal nos EUA.
Além da teologia do Espírito Santo, tem como base a teologia da prosperidade, ou seja, justificam o seu fracasso no pecado ou falta de fé. Aqui também é fácil identificar a teologia de Kenneth Hagin e outras que causam polêmicas como a unção do riso, do sopro, da capa, as maldições hereditárias, possessão de fiéis e outras coisinhas mais.
São exemplos de denominações neopentecostais a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Comunidades Cristãs e igrejas recentes (aquelas que abrem nas esquinas, onde antes era uma padaria ou um cinema).
A IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) não é freqüentemente considerada neopentecostal pela sua forte teologia da prosperidade e exorcismo.


É impressionante que, embora tão diferentes, essas denominações são identificadas apenas como ‘evangélicas’.
Essas são as que considero principais, espero que tenha servido para entender melhor a história e ideologia de cada uma delas.

20 comentários:

Andre Brazoli disse...

Bem esse texto está muito bom, é engraçado que eu nem me ligava que haviam tantas igrejas assim ou subgrupos dentro da denominação evangelica/protestante.

Agora uma ressalva:
- na parte dos neopentencostais, poderia colar padaria ou boteco, já que cinema é muito caro para se comprar e abrir na esquina. Já cansei de ver bares fecharem e abrir no lugar uma igreja, ou até mercados, quitandas e afins.

Shalon.

Kati Rodrigues disse...

Oi Diego, encontrei teu blog e curti, principalmante o post do dia 24 de março.. talvez pq esteje um pouco na mesma situção hj.. hehhehe, e como vc esta? bjo e passa la no meu blog. Deus abençoe..

Lavrador disse...

Parece que você está mal informado, meu irmão. há milhares de denominações evangélicas e estão nascendo todos os dias porque igreja virou negócio, infelizmente. Jesus foi bem perentório "de graça recebeste, de graça dai" mas as igrejas não estando agindo "de la sorte". Que digo eu aos muçulmanos quando falam levianamente dos cristãos, com razão??? Como posso defender a religião se não acredito nela?

Anônimo disse...

Lavrador,

No que eu estou mal informado?

Anônimo disse...

Excelente e abençoado blog e todo seu conteúdo!

Um abraço fraternal!!!

Igor Jácome disse...

Gostei muito blog!
Só tenho umas coisas para comentar. Os batistas, pelo menos o grupo que tinha as mesmas doutrinas, já existiam na época da criaação da igreja católica apostólica Romana. Porém eram considerados hereges ou mesmo seita pela igreja Católica.

O segundo ponto é que li, certa vez, que as denominações diferem apenas 5% uma das outras. Ou seja, muitas vezes deixamos de amar e até aprender com irmãos de outras denominaçãoes por pequenas diferenças quando temos o principal que é o Espirito Santo e o sangue de Cristo sobre nossa vidas.

Pensem nisso!

Parabéns pelo blog!

Unknown disse...

A única Igreja instituída por JESUS CRISTO foi a CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, quando deu a Pedro as chaves do céu. "As portas do inferno não prevalecerão sobre Ela". Quem ignorar isso, está rasgando a Bíblia...!!!!

Unknown disse...

A única Igreja instituída por JESUS CRISTO foi a CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, quando deu a Pedro as chaves do céu. "As portas do inferno não prevalecerão sobre Ela". Quem ignorar isso, está rasgando a Bíblia...!!!!

Poliana de Barros disse...

Faltou o Calvinismo

Anônimo disse...

Existe muita coisa que a história não conta. Estudando em Teoria Geral do Estado, da criação do Estado, contrato social... o autor do livro, Sahid Maluf, declarou que “nos seus primeiros tempos (igreja primitiva), os cristãos não se interessavam pelo poder temporal. Esse desinteresse, em verdade, resultava dos ensinamentos de Jesus Cristo, quando disse que seu reino não era deste mundo, bem assim quando estabeleceu a nítida distinção entre os dois poderes, dizendo que se devia dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, isto é, ao Estado (política), o governo do corpo e a Deus o governo do espírito”.
É notório que a igreja católica surgiu quando o Estado, no governo de Constantino, se uniu à Igreja. Mas não foram todos que aceitou esta união. Daí, digo que tivemos digamos assim, uma linha influenciadora e uma apagada, ou seja, da união da Igreja com o Estado surgiu o catolicismo, que é a linha influenciadora. A linha apagada são todos os que não concordaram com esta união (que foram aqueles que no decorrer da história, mudando de nomes aqui e ali, iam sendo perseguidos pela igreja estatal). “Quando o cristianismo foi adotado por Constantino, a igreja se tornou em organização semi-política. Seu progresso e prosperidade exterior cresciam ou minguavam, segundo se entendia, som o favor imperial. Constantino se considerava bispo da igreja em assuntos externos. Os imperadores baixaram leis religiosas, convocaram sínodos e lhes aprovaram os decretos, impuseram penalidades as igrejas desobedientes e proclamaram, como fez Teodósio, ser a fórmula nicena de doutrina a única tolerada no império romano, ou tornaram a práticoa do paganismo e da heresia ofensas capitais, como fez Justiniano. Carlos Magno, cujo reinado encerrou o período de indiscutível supremacia imperial, foi, comparado a Davi e chamado por Alcuino o governador do reino e da igreja - rector regni et ecclesae” isto em 313 d.C. http://solascriptura-tt.org/IgrejasNosSeculos/Schaff29AIgrejaEOEstado.htm. De lá pra cá, só lendo a história do cristianismo através dos séculos e em várias versões e olhares. Posso indicar um site sob o olhar batista, já que falou do batista: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/jm_carroll/rastrosangue/cap02.html se quiser ler mais, vá em http://www.palavraprudente.com.br/estudos/google/search/resultados.html?cx=010155165344106499688%3A3ymcfdlmw6c&cof=FORID%3A11&ie=ISO-8859-1&q=RASTO+DE+SANGUE%2C+J.M.+Carroll.+Livro.&siteurl=www.palavraprudente.com.br%2F#1549 e vá clicando nos capítulos.
http://solascriptura-tt.org/IgrejasNosSeculos/index.htm este é outro site, mas no mesmo teor dos de cima. É só clicar onde quer ler.
http://marschall-neri.blogspot.com/2011/06/perdoar-pecados-protestante-x-catolicos.html

Anônimo disse...

Seu blog é interessante, mas tem que pesquisar mais. Infelizmente, em relação aos ‘crentes’, são todos taxados de evangélicos. Ser evangélico é crer nos Evangelhos do Novo Testamento. Você, como católico, crê neles? Então você também, embora católico, é um evangélico. Por isso ser evangélico não é premissa para diferenciar categorias. Nem ser ‘crente’. Você crê? Então você é um crente. Você crê em Deus? Então você é um crente. Você sabia que até o diabo crê em Deus? Ele também é um crente.
Ser evangélico e ser crente não diferenciam nada, tudo acaba formando um pacote só. Concorda? Mas é isso aí mesmo. Eu sou evangélico e sou crente, porque creio no que está escrito no Novo Testamento (no Velho também, claro), e, porque creio, sou crente. E creio que você também. Ainda que seja ateu, você é um crente. Alguém sempre crerá em alguma coisa, ainda que discorde de outras.
Existem várias igrejas. Qual foi a primeira? Há de concordar comigo que a primeira igreja foi a primitiva. Não foi a católica (conhecida como universal), mas a primitiva. Aquelas de Éfeso, de Coríntios, de Roma... Não preciso ir até nenhum filósofo, estudioso ou intelectual para saber disso. É bíblico. Está na Bíblia a história do início da Igreja. Agora, se formos procurar saber o que aconteceu nos tempos pós-bíblicos, as histórias serão outras. Não fique crendo que os protestantes também são todos os citados por você no site, conforme dito por Weber. Quero dizer que os Batistas não são protestantes. Antes da Reforma eles já existiam. O Smyth foi um continuador do que já existia num momento meio apagado da Igreja perseguida. Quando o protestantismo surgiu, os Batistas já existiam e eram também perseguidos pelos próprios protestantes. Vou fazer uso de livros e sites para explicar-lhe melhor. Deus o abençoe.

Anônimo disse...

Weber foi um sociólogo alemão, um dos primeiros cientistas sociais importantes a levar em conta a importância da religião ou da mentalidade religiosa na configuração da economia política. Refutou a tese de Karl Marx, segundo a qual o capitalismo nascera somente da exploração do homem pelo homem. Para Weber, o moderno sistema econômico teria sido impulsionado por uma mudança comportamental provocada pela Reforma Luterana do século 16. Imagino que seu olhar não abrangeria os pormenores de quem vivia num contexto concreto. Como hoje, sob os olhares gerais, falamos que os evangélicos são protestantes, porque são contrários ao catolicismo e isto começou a acontecer com Lutero. Mas não é bem assim.
Leia os sites acima e lembre-se, nem todos são protestantes. Posso dizer que Batista não é protestante e também não é católico. Então o que é? Leia os sites acima se tiver interesse e saberá.

Anônimo disse...

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: O fato de os discípulos de Jesus terem recebido o poder para pronunciar o perdão ou reter pecados por meio de Cristo não é questionado pelos protestantes. O que é questionado é se esse é um poder singular de propriedade exclusiva daqueles que se encontram com a ordenação adequada, tais como os sacerdotes católicos romanos. Não existe absolutamente nada nesse texto que indique que seja.
É importante observar que Jesus deu esse poder a todos os apóstolos ( MT 18.18 ), não somente a Pedro. Então, fosse esse poder da maneira que fosse, ele não era uma exclusividade de Pedro.
De fato, todos aqueles que proclamam o Evangelho possuem o mesmo poder, porque o Evangelho “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). Verdadeiramente, Paulo definiu o Evangelho em termos de Cristo morrendo e ressuscitando “por nossos pecados” ( I Co 15,1-4). Então cada pregador do Evangelho – clérigo ou leigo – tem o poder de falar baseado no fato de uma pessoa aceitar a morte de Cristo e a sua ressurreição em favor de si, que os pecados dessa pessoa estão perdoados. Semelhantemente, todos aqueles que evangelizam podem dizer àqueles que rejeitam o Evangelho que os seus pecados estão retidos. Pois, como disse o apóstolo Paulo, os mensageiros de Cristo são “o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente, cheiro de morte para morte” (2 Co15.16).
Os católicos reivindicam que o sacerdócio do Antigo Testamento é de algum modo ‘traduzido” para um sacerdócio neotestamentário, baseado em Hebreus 7.12, e assim perdem por completo o ponto central dessa passagem. O escritor aos Hebreus está argumentando que tanto a lei como o sacerdócio do Antigo Testamento são encerrados por Cristo, que é o nosso grande Sumo Sacerdócio, pois ele escreve: “Mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei” ( Hb 7.12). Ele então prossegue para dizer que “o precedente mandamento é abrogado”(v.18). Cristo não traduziu o sacerdócio de Arão, do AT, para um novo sacerdócio neotestamentário com seus sacerdotes. O objetivo central dessa passagem em Hebreus é mostrar que Cristo, cumprindo perfeitamente tudo o que o sacerdócio do AT prefigurava (7:11,18,19), o encerrou e o substituiu pelo seu próprio oficio sumo sacerdotal, segundo a ordem de Melquisedeque, e não segundo a ordem de Arão (7.17-28).
Verdadeiramente,um claro contraste é feito aqui entre as ofertas repetitivas dos sacerdotes segundo a ordem de Arão e o sacrifício único e para sempre válido de Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, o que deveria provocar uma seria reflexão para os católicos romanos,que crêem que os sacerdotes católicos oferecem continuamente o sacrifício isento de sangue,isto é, a missa.

Anônimo disse...

O livro de Hebreus declara: “E assim o sacerdote aparece a cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados, mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos os pecados, está assentado para sempre a destra de Deus...Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são os que são santificados (Hb 10.11,12,14).De modo contrário à a alegação católica de que Hebreus esteja se referindo a um sacrifico feito um vez por todas, sem derramamento de sangue, nenhuma palavra que assegure essa interpretação é mencionada no texto. Hebreus diz enfaticamente o contrário daquilo que os católicos afirmam, isto é, que a missa é um sacrifício repetido sucessivamente. A Bíblia diz explicitamente que Cristo ofereceu um único sacrifico pelos os pecados praticados em todos os tempos. E então Ele se assentou (estando a sua obra concluída para todo o sempre) à destra de Deus (Hb 10.12). Esse sacrifício é chamado de “oblação...feita uma vez” no verso 11, o que é diretamente contrário à visão católica.
Enquanto o catolicismo romano reconhece que “a família cristã como um todo” é um “reino de sacerdotes”, contudo nega a pratica aquilo que o Novo Testamento claramente afirma, isto é. Que todos aqueles que creem são sacerdotes. Fazendo uma forte distinção entre o sacerdócio comum ou universal, e o sacerdócio ministerial ou hierárquico,
consideram ineficaz o ensino do apostolo Pedro de que todos os eleitos de Deus (1Pe 1.1) são”o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (2.9).
De fato, no Novo Concerto, apenas um sacerdote é necessário, o nosso grande Sumo Sacerdote Jesus Cristo (confira Hb 7.8). a tarefa deixada para todos os demais sacerdotes (isto é, para todos aqueles que creem) é ministrar o Evangelho (2 Co 3.4).
O apelo ao AT visando mostrar que todos os israelitas eram chamados de sacerdotes (Ex.19.21-24) mesmo tendo Deus estabelecido o sacerdócio da ordem de Arão, como sendo uma classe especial de ministro, falha em relação ao significado central de Hebreus (“Quick Questions”, This Rock [Setembro 1993],30). O sacerdócio da ordem de Arão foi finalizado – e cada crente tem acesso direto ao único Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, que vive sempre para interceder por nós!
O fato é que nenhuma passagem do NT os lideres da igreja são chamados de “sacerdotes”. São chamados de “presbíteros” (ou ancião) ou “bispos” (supervisores) que foram exortados pelo apostolo Pedro (1Pe 5.2) do seguinte modo:”Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto”. Pedro continua, exortando aos supervisores para que sejam o exemplo do rebanho:”E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória”(1 Pe 5.4).
A instituição hierárquica do sacerdócio católico romano como um todo, como uma classe especial de homens dotados de poderes sacerdotais especiais para perdoar pecados e para transformar os elementos da comunhão de fato no corpo e no sangue de Cristo, é contraria ao ensino desses versos. Nestes versos: 1) nenhuma pessoa é descrita como sacerdote, e nem possui poderes sacerdotais, exceto o Sumo Pastor, que é o próprio Cristo; 2) Pedro refere-se a si mesmo como “eu. Que sou também presbítero com eles”(v.1); 3)os lideres do rebanho são chamados de presbíteros, e não sacerdotes; 4)estes são descritos como sub-pastores e não como senhores absolutos (v.3) da Igreja; 5) eles não possuem nenhum poder especial de ligação, mas devem liderar através do bom exemplo, e não por constrangimento (vv2,3). O espírito no qual todo esse ensino está imbuído é contrario aos poderes sacerdotais reivindicados pela a Igreja Católica Romana.(Norman Geisler)

http://marschall-neri.blogspot.com/2011/06/perdoar-pecados-protestante-x-catolicos.html

Anônimo disse...

Leia tudo com carinho, e Deus o ilumine e dê discernimento espiritual.

Anônimo disse...

Então, favor tirar os Batistas da lista dos protestantes, ainda que alguns Batistas possam se achar protestante por falta de conhecimento da história.

Obrigado.

Anônimo disse...

Batistas não são protestantes. O nome protestante foi dado as igrejas que saíram do catolicismo romano durante a reforma política religiosa liderada por Martinho Lutero durante o século XVI. Sendo inicialmente aplicado aos luteranos na Alemanha, os presbiterianos, na Suíça, e Anglicanos ou Igreja da Inglaterra. Mais tarde, como Congregacional, metodistas e Episcopais foram acrescentados à lista das denominações protestantes. Embora muitas pessoas coloquem os batistas como protestantes, no entanto não é historicamente correto afirmar serem os batistas protestantes. Sendo importante destacarmos que historicamente os batistas nunca foram participantes da igreja católica romana. Bem como nunca estiveram alinhados com a Reforma Protestante. Os batistas não podem ser chamados corretamente de protestantes, isso porque eles nunca foram romanos para terem protestado contra Roma e posteriormente saído de Roma.

Não negamos que muitas pessoas que tornaram-se batistas saíram as fileiras dos apóstata e insalubre doutrinas protestante. Saíram destes devido a sua forte convicção de que a Palavra de Deus não deve ser comprometida. Tornaram-se batistas pro causa da sua fé neotestamentária. Lembramos que o nome batista está ligado as praticas doutrinarias do Novo Testamento. Praticam imersão como modo correto de batismo. Já os protestantes continuam seguindo os ensinos de sua mãe a igreja católica romana, praticando o batismo por aspersão e fazendo passar por sua experiência de iniciação religiosa pessoas não convertidas. Essa é uma diferença profunda entre batistas e protestantes, porem muitos outros assuntos relacionado com o seu culto que tem feito com que as igrejas fieis mantenha-se separadas das igrejas protestantes por serem infiéis as sagradas escrituras.

As igrejas protestantes na seqüência dos ensinamentos da Igreja Católica Romana praticam batismo infantil, aspersão, em vez de imersão e eles batizaram as pessoas em sua igreja que não tinha feito pública profissão de fé em Jesus Cristo. Embora estes problemas tenham sido o foco principal havia muitos outros assuntos que também foram relevantes no processo que manteve as igrejas batistas separadas das igrejas fieis, que tinham doutrinas e praticas aléias ao Novo Testamento.

Os protestantes por séculos viram os batistas como os seus inimigos tendo promovido muitas perseguições e assassinado milhares deles em nome do protestantismo. É sem dúvida uma afronta a qualquer pessoa que esteja historicamente bem informado o fato de um batista identificar-se como tendo uma origem protestante, a origem dos batistas encontra-se no novo testamento e não em um grupo que tem os odiado e os perseguido ao longo de sua história.

Anônimo disse...

Sempre existiram congregações, a partir do tempo de Cristo, que não foram participantes da igreja romana. De fato, a igreja católica romana não tem como traçar a sua história ao uma data anterior a 313 dc, quando o imperador romano Constantino adotou o cristianismo apostata como religião oficial do império Romano. Em 400 dc, o império romano decretou que o cristianismo era a única religião do Império Romano. Destacamos que as igrejas que se associaram ao Império Romano já não eram mais igrejas do novo testamento e sim igreja que tinham apostatado das doutrinas e praticas neotestamentária. Motivados por esse fato histórico a grande massa de incrédulas engrazaram na religião oficial trazendo para dentro dela todos os seus costumes. Nesta época sacerdotes idolatras foram feitos ministros “cristãos”. Esse fato é um dos motivos para que a igreja católica romana tenha muitas praticas idolatras.

No entanto, no meio de toda essa apostasia, encontravam-se verdadeiras igrejas neotestamentárias que não tomaram parte na "cristianização" promovida pelo Império Romano. Estas igrejas neotestamentária rejeitaram heroicamente todas as tentativas de associação com as igrejas apostatas ligadas ao estado romano. Logo podemos afirmar com convicção que os batistas estão presentes na historia antes do aparecimento dos católicos.

Ao longo dos séculos, e o grande desenvolvimento das praticas anti-bíblicas da igreja de Roma fez com que um dos seus filhos, Martim Lutero rebelde-se (sic), propondo uma reforma na igreja católica. Assim nascendo a reforma protestante. Embora, muitos protestantes tenham desenvolvido em parte, a uma crença na Bíblia como a autoridade de sua fé e prática, eles nunca completaram o esquema para se tornarem igrejas neotestamentária. Nunca houve na historia uma igreja protestante que tenha defendido a inteira doutrina puramente neotestamentária. As igrejas protestantes nunca aceitaram o princípio da separação entre a igreja e estado.

Anônimo disse...

O sacramentalismo, doutrina principal dos romanos, continua sendo fortemente praticado pelos protestantes. A idéia da transubstanciação que afirma estar o Cristo literal nos elementos, pão e fruto da videira. Com a separação do catolicismo os protestantes substituíram transubstanciação pela consubstanciação, na qual o Cristo está espiritualmente nos elementos do pão e do fruto da videira, podemos ver uma pequena modificação, o ensino central continua o mesmo. Já as igrejas batistas neotestamentária praticam o ensino encontrado no Novo Testamento da forma que o senhor ensinou. Ou seja, a Ceia é um memorial entregue a igreja local e visível para lembrar a morte e ressurreição do senhor Jesus ate a sua vinda. (1 Coríntios. 11:23-26)

Os protestantes praticam a aspersão infantil, seguindo assim as sua raiz católica, buscando fundamentação nos escritos dos chamados pais da igreja, deixando o claro ensino bíblico de fora da sua pratica. Os batistas por sua vez praticam o mergulho bíblico para aqueles que, nascido de novo, livremente se apresentam para se tornarem membros de uma igreja batista, primeiro o sangue remidor do cordeiro que tira o pecado, depois a água da obediência à ordem de Cristo.

No governo da igreja os protestantes mantiveram o sistema de hierarquia herdado de sua mãe. Colocando-se radicalmente contra o ensino da autonomia da igreja local. Doutrina facilmente encontrada nas paginas do Novo Testamento. Logo, os batistas independentes nunca estabeleceram um sistema de hierarquia. Os Batistas observam e praticam o modelo encontrado no Novo Testamento. Ou seja, cada igreja é livre para governar-se pela Palavra de Deus, estando livre de qualquer controle vindo de fora.

Batistas, por embasarem suas crenças unicamente na Bíblia, nunca praticaram os falsos ensinos dos católicos e dos protestantes, sempre fizeram questão de identificá-los como doutrina falsa. Portanto, pelo exposto acima, fica claro tanto pelas doutrinas, bem como pela historia dos protestantes, que os batistas não são protestantes. Sabemos também que muitos que são chamados indevidamente de batistas, por já terem abandonado o padrão do Novo Testamento, querem identificar os batistas como igrejas protestantes. Mas essa tentativa de associação não passa de desinformação histórica. Logo, um verdadeiro batista não aceita tal rotulo, porque sabe que tanto católicos como protestantes por séculos têm perseguido os batistas.

Autor: Pr Anísio Gomes
http://ibb-soledade.zip.net
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

http://www.palavraprudente.com.br/estudos/anisio_g/miscelania/cap11.html (você achará muita coisa neste site).

Anônimo disse...

Faltou também o anglicanismo, fundado por Henrique VIII quando quis anular seu casamento com Catarina para "casar-se" com Ana Bolena...